"Quando o mundo não é projetado para você não é acessível para todos"

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Acessibilidade na Casa da Emilly



Conhecemos a Emilly por intermédio do fotógrafo Arthur Calasans, que fez um lindo trabalho junto com Jairo Marques, mostrando um pouco do mundo de Emilly.
Uma linda matéria!
E em parceria com Arthur, resolvemos deixar a vida e a casa da linda mocinha mais cor de rosa.
Emilly mora com sua família numa viela no bairro de Cidade Dutra, zona sul de São Paulo.
Que por sinal não tem acessibilidade, as ruas da viela estão em mau estado de conservação e a casa não está totalmente acessível.
E ontem fomos conhecê-la e de imediato nos apaixonamos, acredito que não há como não se apaixonar, admirar uma menina linda, guerreira, divertida, cheia de alto astral e que por onde vá espalha sua alegria contagiante.
Ao entrar, super simpática, sorridente ...
Me fez uma pergunta:
Tia, meu banheiro vai ficar lindo?
Vai ficar além de lindo, acessível conforme suas necessidades.
E a partir de hoje no blog vamos mostrar a transformação da casa da Emilly.
Vamos adequar dentro das normas de acessibilidade e conforme suas necessidades.
Emilly e sua família merecem.
Afinal acreditamos que se não podemos mudar radicalmente o mundo...
Podemos sim fazer pelas pessoas, com simples gestos, com vontade e com nosso trabalho de formiguinha, ir aos poucos mudando esse nosso mundo tão cheio de barreiras arquitetônicas, culturais e atitudinais.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Degraus desafiam deputados cadeirantes em Brasília

Essa matéria saiu hoje no folha.com.
Vale a pena repassarmos essa notícia.
Afinal é um descaso o que acontece no nosso país.

Eleitos como os 510 colegas, Mara Gabrilli (PSDB-SP), Rosinha da Adefal (PT do B-AL) e Walter Tosta (PMN-MG) começarão seus mandatos de deputados com duas graves desvantagens: não poderão subir à tribuna para discursar e não poderão integrar a Mesa Diretora (que comanda sessões no plenário).

Cinco degraus os separam da tribuna, outros quatro os levariam à Mesa. Os três deputados são cadeirantes, e a distância é intransponível.

A eleição deles tem ineditismos. Gabrilli é a primeira deputada tetraplégica e, em conjunto com os dois colegas, forma o grupo mais numeroso de deputados dependentes de uma cadeira de rodas na mesma legislatura --segundo o programa de acessibilidade da Câmara.

Sergio Lima/Folhapress

Jairo Marques chegando ao Palácio do Planalto, onde o piso dificulta a locomoção de cadeirantes; veja fotos
De mudança para a cidade, os três vão encontrar inúmeros obstáculos à livre circulação, incluindo na lista os prédios públicos federais.

A Folha visitou a Câmara, o Senado, o Palácio do Planalto, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o MEC (Ministério da Educação), com o objetivo de mapear a acessibilidade dos locais por onde passarão os eleitos.

Na Câmara, os problemas são mais numerosos. Rampas íngremes impedirão que o deputado circule com autonomia entre o plenário e as comissões. A situação é tal que um cadeirante não vai, sozinho, do plenário à reunião interna da Comissão de Direitos Humanos.

O principal obstáculo, e o mais simbólico, é a impossibilidade de o cadeirante subir à tribuna ou compor a Mesa, pois o acesso é feito por lances de escada.

A situação é "um atraso", na opinião do eleito Tosta. "Até por saber que já tivemos outros deputados paraplégicos. É discriminação."

SÓ NO PAPEL

O projeto para construir uma rampa, em elaboração desde 2006, só poderá ser implementado em 2011.

Segundo Adriana Jannuzzi, coordenadora do programa de acessibilidade da Casa, a obra levará ao menos 40 dias. Com a posse da presidente eleita Dilma Rousseff em janeiro e a dos deputados em fevereiro, não há tempo para a reforma neste ano.

Sergio Lima/Folhapress

Jairo Marques no banheiro adaptado do 2° andar do Palácio do Planalto, que serve de depósito; veja galeria de fotos
Entrosados, Gabrilli, Tosta e Rosinha cobram alteração na estrutura da Casa.

Gabrilli quer uma solução até fevereiro. "Como posso fazer um discurso exigindo acessibilidade se onde vou estar não tem?", questiona.

"Vamos ter que dar um jeito, mesmo que colocando um compensado", diz Rosinha.

Jannuzzi diz que a obra não foi feita por motivos variados, inclusive políticos.

Segundo ela, se o projeto apresentado por Gabrilli for factível, não ferir o tombamento, não for excessivamente caro e se houver tempo para licitá-lo, poderá ser implementado. Caso contrário, ficará para depois.

Gabrilli quer que seja criado um mecanismo para que ela possa votar no plenário --como o software que usa na Câmara Municipal de São Paulo, onde é vereadora. Nas sessões, ela movimenta o mouse na tela do painel eletrônico com os olhos. Ao piscar, seleciona as opções "sim", "não" e "abstenção".

No STF e no Senado, há uma estrutura mais acessível que a da Câmara às pessoas com deficiência --mas ainda existem problemas.

No Senado, o elevador que leva às galerias --de onde o público assiste à sessão-- está quebrado há um ano.

No STF, o púlpito de onde advogados falam é alto e tem degrau; segundo o tribunal, será reformado em janeiro.

No Planalto, a espessura dos carpetes dificulta a circulação. Os banheiros acessíveis são identificados com expressão em desuso.

A Presidência disse que analisará o problema com o carpete e, se necessário, trocará a nomenclatura dos banheiros. No MEC, os banheiros não são acessíveis em todos os andares.




JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA
JAIRO MARQUES
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Plataforma Inclinada



Um exemplo de que plataforma inclinada é necessário em muitos dos casos onde não há outra solução de
tornar o espaço acessível.
Acima segue uma foto no Palácio de Versailles, Paris.
Em agosto desse ano foi criado um novo grupo para desenvolver a norma nacional de Plataformas Elevatórias Inclinadas, e foram alguns representantes e fornecedores de diversas marcas de plataformas e elevadores.
Em São Paulo a plataforma inclinada tem que estar de acordo com as legislações vigentes do município e deverá ser aprovada pelo Contru.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Workshop “Acessibilidade – Investindo no futuro”

Evento marca o nascimento da empresa DUCA – Desenho Universal Consultoria em Acessibilidade

A DUCA – Desenho Universal Consultoria em Acessibilidade, empresa especializada em acessibilidade arquitetônica promove, nesta terça-feira, 9 de novembro, a partir das 9h, o Workshop “Acessibilidade – Investindo no futuro”. O evento marcará oficialmente o início dos trabalhos da empresa, que nasce com o objetivo e a missão de atender o mercado na criação e adaptação de espaços públicos e privados, tornando-os completamente acessíveis a todas as pessoas – proporcionando autonomia, conforto e segurança, sempre com um olhar sensível à diversidade humana.

A DUCA desenvolve seu trabalho pautado na ampla experiência de seus idealizadores, que possuem profundo conhecimento sobre as normas técnicas e a legislação vigente. Presta consultoria especializada na área de acessibilidade arquitetônica, aplicando de maneira diferenciada o conceito de desenho universal. Dentre seus produtos destacam-se as vistorias técnicas – que resultam em relatórios detalhados, a consultoria – com a análise de projetos existentes, elaboração de projetos executivos de acessibilidade, o acompanhamento da obra, providências para emissão de Certificado de Acessibilidade da edificação, workshops, palestras, entre outros.

SERVIÇO:
Workshop “Acessibilidade – Investindo no futuro”
Lançamento da Empresa DUCA – Desenho Universal Consultoria em Acessibilidade

Local: Auditório Edifício Bragança Imperial
Endereço: Rua Serra de Bragança, 1055 (Térreo) – Tatuapé / São Paulo.

Parceiros:
- Montele – Elevadores e Plataformas.
- Andaluz Acessibilidade
- Deca
- Grupo Papaiz

Evento promovido somente para convidados, colaboradores e clientes.

Mogi das Cruzes terá nova sede da AACD



A Cidade de Mogi das Cruzes recebeu uma surpresa no sábado no programa Teleton 2010 pelo Prefeito Municipal Marco Bertaiolli, a construção da nova sede da AACD.
A cidade era uma das candidatas e conseguiu alcançar sua meta.
Parabéns a cidade, as pessoas envolvidas diretamente e indiretamente.
Foi um conquista!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Levantamento aponta 12 lugares com pouca acessibilidade no Centro de Ribeirão Preto
Estudo do COMPPID foi entregue à prefeitura

Um levantamento realizado pelo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (COMPPID) aponta 12 locais de grande circulação de pessoas no Centro de Ribeirão Preto com pouca ou nenhuma acessibilidade para deficientes físicos.

Foram citados o Palácio do Rio Branco - sede da Prefeitura de Ribeirão Preto -, as praça das Bandeiras e Rio Branco, as rua Tibiriçá, Visconde de Inhaúma, São Sebastião, General Osório, Cerqueira César e Américo Brasiliense, o Centro Popular de Compras, o Mercadão Municipal e o pronto-socorro central.

Os problemas de acessibilidade mais comuns nestes pontos, segundo o relatório, são a falta de rampas de acesso, falta de piso tátil, posicionamento de árvores, caçambas e lixeiras em local de passagem, falta de sinalização ou barra de proteção em degraus ou desníveis.

O estudo, concluído em julho, foi entregue à Secretaria de Obras Públicas de Ribeirão Preto. “Estamos no aguardando até o meados de novembro e, se não houver resposta, isso será encaminhado ao Ministério Público”, afirma a presidente do COMPPID, Sheila Aparecida Saldini Simões.

Segundo o secretário de Planejamento de Ribeirão, Fernado Pícolo, o documento está com a prefeitura que busca verbas para incluir as obras no orçamento de 2011. O secretário disse ainda que o projeto para a reforma do Palácio Rio Branco, que prevê a instalação de um elevador, já foi aprovado.

Fonte: EPTV. Clique aqui para assistir ao video da matéria na integra.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Solução de acessibilidade aos metrôs e trens





Um problema que encontramos muito, principalmente nos trens metropolitanos.
É o desnível da plataforma com o trem.
Achei interessante e tirei essa foto, porque encontraram uma forma de resolver esse problema em Barcelona, com uma solução simples, nada complexa e que atende à todas as pessoas.
Uma rampa metálica, que fica localizada justamente numa rota estratégica. E tem sinalização!
E acredito que aqui em São Paulo e demais cidades têm que ser feito algo assim, desde idéias mirabolantes, planos intermináveis, porque não uma solução simples?